O NuSTAR,
telescópio da Nasa, capturou o efeito de uma fonte compacta de raios-X,
conhecida como corona, ao ser atraída para o buraco negro, o que turva e estica
os raios-X — um fenômeno raramente captado e nunca estudado tão detalhadamente.
Parte
da luz que cai em buracos negros supermassivos nunca é vista novamente, mas
outra parte da luz de alta energia vem da corona e de um disco de material
superaquecido que o rodeia.
Os
cientistas não sabem a forma ou a temperatura das coronas — embora artistas
tenham produzido esboços de como as formações poderiam parecer — mas sabem que
elas contêm partículas que se movem a velocidades próximas à da luz.
A
luz que irradia da corona iluminou a parte do buraco negro que os cientistas
estavam estudando, o que a Nasa descreve quase como se uma tocha tivesse
brilhado sobre o local exato em que eles estavam olhando.
O
buraco negro em questão é conhecido como Markarian 335, e tem cerca de 324
milhões de anos-luz da Terra. A massa de cerca de 10 milhões de nossos sóis é
embalada em um espaço apenas 30 vezes maior.
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