NTE - Atividades do Curso Ensinando e Aprendendo com as TIC

Atividade 1 - NTE Ananin
Inclusão Digital Hoje
(Comentário de Vídeo - Atividade 1 de Curso do NTE-Ananin)
Ensinando e Aprendendo com TIC-Prof(a) Giselle Moreira
A inclusão digital é essencial para os nossos alunos, nos dias de hoje é inclusão social. Mas, uma questão que é sempre pertinente, e é uma discussão anterior à questão digital é a questão metodológica. É importante que sempre tenhamos censo crítico sobre a metodologia utilizada, porque senão caíramos no erro da reprodução de uma metodologia tradicional e ultrapassa, e com isso inútil. Numa sociedade que é dinâmica, e cada vez mais dinâmica, onde tem ocorrido um avanço veloz no conhecimento e nos processos de aquisição do conhecimento. Numa sociedade onde as pessoas não só aprendem, mas sempre estão aprendendo a aprender. Bom! A escola e o professor não ficam fora disso, até porqu
e o cliente da escola é um sujeito que vem dessa sociedade que passa por toda essa evolução, e a escola, historicamente, é o local de aquisição de conhecimento, de preparação para a vida. Então as pessoas esperam um conhecimento útil, atual da escola.
Se os profissionais que compõem a escola não se importarem com essa questão - conhecimento e aprendizagem (metodológica) - a escola vai ficando obsoleta e perdendo importância na sociedade.
Link do vídeo discutido: http://www.youtube.com/watch?v=xLRt0mvvpBk



Atividade 2 - NTE Ananin
SER PROFESSOR HOJE
(Atividade 2 - Curso Ensinando e Aprendendo com as TIC-NTE Ananin, Prof(a) Giselle Moreira)
Ser professor é lidar com o saber. O saber, o conhecimento ao longo do tempo é moldado, transformado, aperfeiçoado. Então lidar com o saber nunca foi, ao longo da historia, uma atividade que siga um estereotipo, um paradigma. O conhecimento sempre teve a sua significância e resignificância, se moldando ao contexto da sociedade da época. Acredito, que na profissão professor sempre houve essa angústia de “o que ensinado é útil”, “faz sentido”, “par que serve?”. Uma profissão, que pela sua natureza, questionadora da prática do professor.
Hoje, mas do que nunca, a evolução do conhecimento leva a uma constante evolução do saber por parte do professor. E a uma evolução no meio para o conhecimento, ou seja, um avanço no meio informacional. Na escola implica num avanço nos recursos pedagógicos informacionais, novas tecnologias de informação e comunicação.  Ser professor hoje não é somente lida com o avanço do conhecimento, mas é lida com o avanço dos meios informacionais, que vai implicar diretamente na metodologia do professor. Hoje em dia o saber é base. Quando um professor vai iniciar o ano letivo numa turma, que nunca lecionou, os alunos não se preocupam com o saber do professor, mas o que se ouve e a preocupação dos alunos com a metodologia empregada. Será que tradicional? Será que vai utilizar slides? Será que vai utilizar parodia? Vai fazer experiências em sala de aula? Vai utilizar apostilas? Mas tudo é conhecimento, quer seja do conhecimento científico/acadêmico, quer seja conhecimento da prática do professor, e gera aprendizado para o professor. Devido o avanço tecnológico-científico, o professor tem ser um contínuo aprendiz.
Outra questão é social. Segundo Novoa, “quando todos os alunos vão para a escola, de todos os grupos sociais, dos mais pobres aos mais ricos, de todas as raças e todas as etnias, quando toda essa gente está dentro da escola e quando se consegue cumprir, de algum modo, esse desígnio histórico da escola para todos, ao mesmo tempo, também, a escola atinge uma enorme complexidade que não existia no passado. A partir da década de 60 do século passado começa o projeto de universalização da escola pública, e hoje se fala muito em inclusão, inclusão das camadas populares, inclusão dos grupos sociais historicamente excluídos. A escola historicamente foi construída para atender a poucos, as elites, mas em diferentes países e diferentes épocas, há um momento que começa atender a maior parte da população. Esse processo não foi, e não está sendo diferente no Brasil. Então o professor hoje tem que ter consciência da sua clientela, do perfil do aluno da escola pública – se preocupar com evasão, distorção série-idade, alunos perfil EJA, educação indígena, educação de detentos, etc. Preocupações que não existiam nos professores no passado recente do nosso país, e que gera uma demanda social para professores da atualidade.
Gilberto Santos Jr



ATIVIDADE 7 - NTE Ananin
CURSO ENSINANDO E APRENDENDO COM AS TIC
Prof.(a) Gisselle Moreira-NTE Ananin
Segundo Marinho (2006), “A escola e o currículo não estão dando conta de acompanhar essas mudanças da sociedade e de preparar seus alunos e alunas para um mundo que é bem diferente daquele para o qual, por exemplo, nós fomos preparados.” É muito comum ouvirmos falar, mesmo de professores, “na minha época não era assim”, “e na minha época que era bom”. Não sei por que essa cegueira. Será que é tão difícil de entender que os tempos são outros, os gostos, os costumes, a própria cultura não é estática ao longo do tempo, a dinâmica da sociedade muda, o trabalho muda, o processo produtivo, o conhecimento evoluiu, as tecnologias. Por que esse velho hábito de achar que as coisa boas eram na "minha época" e que os procedimento não deveriam mudar quando se falam de realidades distintas. Se eram tão bons por que mudaram, por que não se auto-sustentaram. Então onde ficaria a evolução humana. Quem quer voltar para barbárie do mundo antigo? É preciso entender que a sociedade é dinâmica, com isso a cultura, o conhecimento, a tecnologia, o trabalho, com isso, obviamente, a escola não ficaria de fora, por tanto o saber escolar – o currículo.
Quem cria o currículo? Não seria o currículo um instrumento ideológico que pode formar pessoas iguais e limitadas na sociedade, fazendo a manutenção das classes sociais. É com esse currículo que a escola vem garantindo a clonagem social (MARINHO, 2006, apud BAUDRILLARD, 2002). Ainda segundo Marinho (2006), “É esse currículo também que, nas sociedades de maneira geral, e mais especialmente naquelas nas quais as desigualdades são mais acentuadas, reflete a distribuição do poder e os mecanismos de controle social”. Fazendo uma metáfora, na Idade Média a igreja era o instrumento ideológico das elites para criar e fazer a manutenção da divisão em classes dos que “lutam”, dos que “rezam” e dos que “trabalham”. Hoje a igreja não tem mais todo esse poder ideológico, mas qual é a instituição do Estado que desde muito cedo está nas vidas das pessoas, seguindo-os por muito tempo até a fase adulta? Percebe-se, por tanto a necessidade do censo crítico ao currículo.
Como vimos o currículo pode excluir, daí termos a consciência da importância do currículo na escola. Construir um currículo com a comunidade escolar que atenda es especificidades do nosso aluno. Segundo Marinho (2006), ”O currículo nasce de alguém, mas principalmente nasce para alguém. Por isso a necessidade desse alguém deve estar sendo considerada”, para que a escola cumpra a sua função social de inclusão de saberes a clientes historicamente excluídos. Para que cumpra sua função de transformação, a construção do currículo será incumbência de professores, técnicos e alunos. A eles caberá configurar, estabelecer e desenvolver  o  currículo  que  lhes convém e que atenda a real necessidade daquele comunidade escolar (MARINHO, 2006).



ATIVIDADE 8
CURSO ENSINANDO E APRENDENDO COM AS TIC
Prof.(a) Gisselle Moreira-NTE Ananin
De um modo geral essa unidade trata do uso de multimídias na educação. A influências das mídias já a tempo é enorme em nossas vidas, por exemplo através de imagem de jornais, as ruas estão cheias de placas com imagens de propagandas, carros som nas ruas, a TV que é imagem dinâmica, etc. A escola a tempo inseriu no ambiente escolar tais mídias : as mídias educacionais como a imagem estática (fotos, ilustrações, cartazes, figuras em livros, etc), a imagem em movimento (retroprojetor), o vídeo (TV, vídeos cassetes, aparelhos de DVDs). Esses mudanças ocorrem, portanto, na sociedade e refletem na escola. A sociedade passa por novas transformações tecnológicas nas tecnologias de informação e comunicação que são as mídias digitais - tv, aparelhos de DVD, data show, computador, os portáteis como Tabets e iPodes,  internet, transmissão de TV via satélite, telefones celulares com conecção a internet, etc). É óbvio que a escola não tem como ficar fora disso. Segundo Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC, 2010, p. 185 Apud Maria Isabel Orofino, nos ajuda, também, a entender o papel da escola nesse contexto. Segundo ela, a escola não escapa da influência decisiva da mídia, mas, ainda assim, é um lugar privilegiado para a construção das identidades individuais para além da questão das classes sociais, pois é o local onde há o encontro de “muitas culturas, seja aquela de bagagem pessoal e da identidade dos diferentes alunos, alunas e professores, seja a cultura erudita que nela é ensinada, ou, ainda, a cultura popular regional do local onde a escola está situada” (TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO: ENSINANDO E APRENDENDOCOM AS TIC, 2010, p. 185 Apud OROFINO, 2005, p.40). E tais equipamentos passam a fazer parte, cada vez mais, da rotina das escolas. Através das mídias digitais educacionais é oportunizado aos alunos o contato com uma quantidade de informações, quase que instantâneas, como nunca se via na história da humanidade. Informações essas, que se a escola souber conduzir pode virar conhecimento, e conhecimento científico. Ainda, se a escola souber conduzir dando autonomia de pesquisa ao aluno, podemos avançar muito em conhecimento os alunos, formando, no mínimo, cidadãos cada vez mais alfabetizados digitalmente - interligados e informados – ou quem sabe formando uma nova geração de pesquisadores cientistas mais livres, autônomos e criativos.
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